Abstract：
BACKGROUND: Prioritising equine welfare, making evidenced-based policy, and consistent decision-making across sports are crucial to maintaining the social licence for equestrian sport. Regulations on the use of omeprazole during competition differ; all regulators argue that their rules prioritise welfare. This discrepancy is a matter of concern to the public and equestrian stakeholders.
OBJECTIVE: To apply Campbell\'s Ethical Framework for the use of Horses in Sport to the question: \'Should the use of omeprazole be allowed during equestrian competition?\'
METHODS: A desk-based ethico-legal study.
METHODS: Campbell\'s Ethical Framework for the Use of Horses in Sport was applied in a stepwise fashion: definition of the ethical question; analysis of the evidence base; consideration of stakeholders\' interests; harm:benefit analysis; application of the three central tenets of the framework, and formulation of conclusions and recommendations.
RESULTS: Stakeholders in equine sports have a variety of (frequently conflicting) interests; all of them share an interest in optimising equine welfare. The incidence of EGUS in competition horses is high. Omeprazole is a cornerstone treatment. There are currently discrepancies in regulation about the use of omeprazole during competitions. Recent evidence suggests that withholding omeprazole treatment for two clear days before competition allows the recurrence of squamous EGUS, whereas withholding treatment on the day of competition only does not have that effect.
CONCLUSIONS: The current state of scientific knowledge about the use of omeprazole in horses. The analysis did not consider possible health and thus welfare effects of the out-of-competition treatment with omeprazole.
CONCLUSIONS: Based on recent scientific evidence, if horses are being treated with omeprazole outside of competition then treatment on the day of competition should be permitted on welfare grounds. Revision of regulations around the use of omeprazole during competition by governing bodies is necessary to safeguard the ethical use of horses in sport.
UNASSIGNED: Priorizar o bem‐estar equino, elaborar políticas baseadas em evidências e tomar decisões consistentes em todos os esportes são cruciais para manter a licença social para o esporte equestre. As regulamentações sobre o uso de omeprazol durante a competição diferem; todos os reguladores argumentam que suas regras priorizam o bem‐estar. Essa discrepância é motivo de preocupação para o público.
OBJECTIVE: Aplicar o Modelo Ético de Campbell para o Uso de Cavalos em Esportes1 à pergunta: ‘Deve o uso de omeprazol ser permitido durante a competição equestre?’ DESENHO DO ESTUDO: Um estudo ético‐legal baseado em pesquisa documental.
METHODS: O Modelo Ético de Campbell para o Uso de Cavalos em Esportes1 foi aplicado de forma gradual: definição da questão ética; análise da base de evidências; consideração dos interesses do público alvo; uma análise de dano:benefício; aplicação dos três princípios centrais do modelo; e formulação de conclusões e recomendações.
RESULTS: O público de esporte equino têm uma variedade de interesses (frequentemente conflitantes), enquanto todos compartilham o interesse em otimizar o bem‐estar equino. A incidência de EGUS (Síndrome da Úlcera Gástrica Equina) em cavalos de competição é alta, a qual o omeprazol é um tratamento fundamental. Atualmente, há discrepâncias na regulamentação sobre o uso de omeprazol durante competições. Evidências recentes sugerem que a suspensão do tratamento com omeprazol por 2 dias antes da competição permite a recorrência da EGUS da porção escamosa, enquanto a suspensão do tratamento apenas no dia da competição não tem esse efeito. PRINCIPAIS LIMITAÇÕES: O estado atual do conhecimento científico sobre o uso de omeprazol em cavalos. A análise não considerou possíveis efeitos sobre a saúde e, portanto, sobre o bem‐estar do tratamento com omeprazol fora da competição. CONCLUSÕES: Com base em evidências científicas recentes, se os cavalos estão sendo tratados com omeprazol fora da competição, o tratamento no dia da competição deve ser permitido por razões de bem‐estar. A revisão das regulamentações sobre o uso de omeprazol durante a competição pelos órgãos reguladores é necessária para salvaguardar o uso ético dos cavalos no esporte.
OBJECTIVE: To apply Campbell\'s Ethical Framework for the use of Horses in Sport to the question: \'Should the use of omeprazole be allowed during equestrian competition?\'
METHODS: A desk-based ethico-legal study.
METHODS: Campbell\'s Ethical Framework for the Use of Horses in Sport was applied in a stepwise fashion: definition of the ethical question; analysis of the evidence base; consideration of stakeholders\' interests; harm:benefit analysis; application of the three central tenets of the framework, and formulation of conclusions and recommendations.
RESULTS: Stakeholders in equine sports have a variety of (frequently conflicting) interests; all of them share an interest in optimising equine welfare. The incidence of EGUS in competition horses is high. Omeprazole is a cornerstone treatment. There are currently discrepancies in regulation about the use of omeprazole during competitions. Recent evidence suggests that withholding omeprazole treatment for two clear days before competition allows the recurrence of squamous EGUS, whereas withholding treatment on the day of competition only does not have that effect.
CONCLUSIONS: The current state of scientific knowledge about the use of omeprazole in horses. The analysis did not consider possible health and thus welfare effects of the out-of-competition treatment with omeprazole.
CONCLUSIONS: Based on recent scientific evidence, if horses are being treated with omeprazole outside of competition then treatment on the day of competition should be permitted on welfare grounds. Revision of regulations around the use of omeprazole during competition by governing bodies is necessary to safeguard the ethical use of horses in sport.
UNASSIGNED: Priorizar o bem‐estar equino, elaborar políticas baseadas em evidências e tomar decisões consistentes em todos os esportes são cruciais para manter a licença social para o esporte equestre. As regulamentações sobre o uso de omeprazol durante a competição diferem; todos os reguladores argumentam que suas regras priorizam o bem‐estar. Essa discrepância é motivo de preocupação para o público.
OBJECTIVE: Aplicar o Modelo Ético de Campbell para o Uso de Cavalos em Esportes1 à pergunta: ‘Deve o uso de omeprazol ser permitido durante a competição equestre?’ DESENHO DO ESTUDO: Um estudo ético‐legal baseado em pesquisa documental.
METHODS: O Modelo Ético de Campbell para o Uso de Cavalos em Esportes1 foi aplicado de forma gradual: definição da questão ética; análise da base de evidências; consideração dos interesses do público alvo; uma análise de dano:benefício; aplicação dos três princípios centrais do modelo; e formulação de conclusões e recomendações.
RESULTS: O público de esporte equino têm uma variedade de interesses (frequentemente conflitantes), enquanto todos compartilham o interesse em otimizar o bem‐estar equino. A incidência de EGUS (Síndrome da Úlcera Gástrica Equina) em cavalos de competição é alta, a qual o omeprazol é um tratamento fundamental. Atualmente, há discrepâncias na regulamentação sobre o uso de omeprazol durante competições. Evidências recentes sugerem que a suspensão do tratamento com omeprazol por 2 dias antes da competição permite a recorrência da EGUS da porção escamosa, enquanto a suspensão do tratamento apenas no dia da competição não tem esse efeito. PRINCIPAIS LIMITAÇÕES: O estado atual do conhecimento científico sobre o uso de omeprazol em cavalos. A análise não considerou possíveis efeitos sobre a saúde e, portanto, sobre o bem‐estar do tratamento com omeprazol fora da competição. CONCLUSÕES: Com base em evidências científicas recentes, se os cavalos estão sendo tratados com omeprazol fora da competição, o tratamento no dia da competição deve ser permitido por razões de bem‐estar. A revisão das regulamentações sobre o uso de omeprazol durante a competição pelos órgãos reguladores é necessária para salvaguardar o uso ético dos cavalos no esporte.
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